Me escrevo. Me descrevo.
Uma frase inacabada que começa com talvez e sempre pára com talvez.
Um talvez tentando ser certeza. Uma frase tentando não se alterar.
Sou a letra de uma canção repleta de versos mudos.
Um texto delirante com palavras desconectadas que de alguma forma se intensifica e se torna mais contraditório.
Estrofes com algum distúrbio que no fim você acaba não compreendendo.
Não começo com ‘Era uma vez’ e nem termino com ‘felizes para sempre’.
Mas se me ler acaba compreendendo que não fui escrita para ser entendida, apenas amada.
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Pessoas que abriram o coração.