domingo, outubro 10, 2010

E, quando não se espera mais do que nada?

Através da janela do carro a vida parece correr tão depressa, tão ameaçadora e imbatível.



Basta sair na porta de sua casa para você ver o quão incapazes somos diante da vida. Pequenos frutos tentando sobreviver dentro de uma selva de pedra, nos alimentando de lixo moral que não sacia a falta de humanidade que nos corrói.
A realidade é que chegamos ao ponto culminante da tecnologia, criamos robôs. Não os robôs antiquados que vemos na tela da TV, não aqueles robôs feitos de aço, não aquelas máquinas mortíferas que estamos acostumados a assistir no cinema. Chegamos no tempo em que ser humano e ser robô é quase tão proporcional quanto ser belo e ser bonito. Esses robôs estão sentados enfrente a tua casa, estão passeando pela rua, estão fingindo estar inteiros enquanto o órgão mais vital está á mercê da dor e da solidão. São robôs que andam pela rua como se o mundo fosse algo automático, sem vida, sem continuação.
São robôs que se ligam ao mundo através de fios e conexões invisíveis que denominaram internet. Robôs estes que parecem humanos, feitos de carne e osso, mas revestidos com uma frieza que os transformam em só mais um nada em meio á todos nós. Em meio há tantos outroa robôs que não esperam mais nada da vida a não ser o dia que serão desligados, para sempre.

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Pessoas que abriram o coração.